Civilizações Estintas, Segredos da Humanidade, Mistérios do Passado, Arqueologia Proibida.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Xícara de Ferro da Mina de Carvão em Oklahoma, 312 milhões de anos de idade.
Em 27 de Novembro de 1948 o seguinte comentário foi feito por Frank J. Kenwood, em Sulphur Springs, Arkansas. "Enquanto eu trabalhava na Estação Elétrica Municipal em Thomas, Oklahoma, em 1912, deparei com um naco sólido de carvão que era grande demais para ser usado. Quebrei-o com uma marreta. Esta peça de ferro caiu do centro, deixando a impressão do seu molde no pedaço de carvão. Stall (um empregado da companhia) testemunhou a quebra do carvão e viu a xícara cair. Eu investiguei a fonte do carvão e descobri ser ele oriundo das Minas Wilburton, em Oklahoma". Segundo Robert O. Fay, do Instituto de Pesquisas Geológicas de Oklahoma, a mina de carvão Wilburton tem cerca de 312 milhões de anos. Que civilização avançada ou visitante estava criando ou usando potes de ferro em nosso passado, mais de 300 milhões de anos atrás?
Corrente de Ouro de Morrisonville
Em 11 de junho de 1891, o The Morrisonville Times noticiou: "Uma curiosa descoberta foi trazida à luz na última terça-feira de manhã pela Sra. S. W. Culp. Enquanto quebrava um pedaço de carvão para colocá-lo num balde, ela descobriu, ao despedaçar o carvão, uma pequena corrente de ouro, incrustada em forma circular, com cerca de 25 centímetros de comprimento, de artesanato antigo e singular. A princípio, a Sra. Culp pensou que a corrente tinha caído por acaso no carvão, mas, ao tentar erguê-la, a idéia dela ter caído ali recentemente se tornou de imediato falaciosa, pois, quando o pedaço de carvão se quebrou, ele separou-se quase que na metade, e a posição circular da corrente colocou as duas extremidades próximas uma da outra, e quando o carvão se separou, o meio da corrente afrouxou-se enquanto cada extremidade permaneceu presa ao carvão. O pedaço de carvão do qual foi extraída esta corrente provém provavelmente das minas Taylorville ou Pana (sul de lllinois), e quase tira o fôlego pelo mistério de se pensar por quantas longas eras a terra vem formando estratos após estratos que ocultaram da visão as correntes douradas. A corrente era de ouro de 8 quilates e pesava 9 gramas." Segundo o Instituto de Pesquisas Geológicas do Estado de Illinois, o carvão em que foi encontrada a corrente de ouro tem de 260 a 320 milhões de anos. Isto levanta a possibilidade de seres humanos culturalmente avançados terem estado presentes ou visitando a América do Norte durante aquela época. Como esta corrente de ouro veio parar no passado distante da Terra mais de um quarto de bilhão de anos antes dos humanos terem surgido?
Pilão e Mão de Almofariz na Califórnia, superior à 55 milhões de anos de idade.
ESTATUETA DE 2 MILHÕES DE ANOS
Uma pequena imagem humana moldada habilidosamente em barro foi encontrada em 1889, em Nampa, Idaho. A estatueta provinha do nível de 98 metros de profundidade, numa área de escavação de poços datada da idade do Plio-Pleistoceno, cerca de 2 milhões de anos de idade. G. F. Wright comentou, "A imagem em questão é feita do mesmo material que as bolas de argila mencionadas, tendo cerca de 4 centímetros de comprimento; e é extraordinária pela perfeição com a qual representa a forma humana... Tratava-se de uma figura feminina, e tinha as feições naturais nas partes com acabamento que seriam motivo de honra para os centros clássicos de arte". "Ao mostrar o objeto ao professor F. W. Putnam", Wright escreveu, "ele imediatamente voltou a atenção para o caráter das incrustações de ferro sobre a superfície como sendo indicativo de uma relíquia de antiguidade considerável. Havia manchas de óxido de ferro vermelho anídrico em áreas protegidas sobre o objeto, as quais não poderiam ter se formado em algum objeto fraudulento." Os humanos ainda não haviam evoluído neste planeta dois milhões de anos atrás. Portanto, quem criou ou deixou este artefato no passado distante da Terra?
Esqueleto Humano Moderno da Tanzânia, mais de 800,000 anos de idade
Em 1913, o Professor Hans Reck, da Universidade de Berlim, conduziu investigações em Olduvai Gorge (Garganta de Olduvai), na Tanzânia, Leste da África, na época, pertencente à Alemanha. Durante sua estadia em Olduvai Gorge, Reck encontrou um esqueleto humano anatomicamente moderno que permanece uma fonte de mistério e controvérsia até hoje. Este crânio moderno é de um esqueleto humano completo encontrado naquele ano. Os restos do esqueleto humano, incluindo o crânio inteiro, estavam incrustados na rocha, e tiveram que ser removidos com martelos e talhadeiras. Ele foi encontrado na parte superior de uma formação rochosa com datação superior a 1,000,000 de anos de idade. Como este humano moderno veio parar 1,000,000 de anos no passado?
Moeda de Cobre de Illinois, mais de 200,000 anos de idade
Esta versão de um objeto semelhante a uma moeda, de uma perfuração de poço próxima a Lawn Ridge, Illinois, foi encontrada numa profundidade de 37 metros abaixo da superfície. De acordo com informações fornecidas pelo Serviço de Inspeção Geológica do Estado de llinois, os sedimentos nos quais a moeda estava contida possuem entre 200,000 e 400,000 anos de idade... quem deixou esta moeda centenas de milhares de anos antes do homem civilizado evoluir?
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
O PRIMEIRO FACEBOOK
Existe a ideia de que nunca foi tão fácil para o cidadão comum, não ligado ao poder público ou à elite intelectual, passar suas mensagens pessoais para a sociedade, graças às redes sociais. Mas será que essa noção é tão recente assim? Já se sabe que na famosa cidade de Pompeia, que desapareceu na antiguidade após a erupção de um vulcão, havia centenas de mensagens grafadas nas paredes. Agora, pesquisadores da Universidade de Helsinque (Finlândia) foram além: aparentemente, as paredes onde se escreviam as mensagens eram controladas pelos próprios donos das casas, e não pelo governo, como antes se pensava.
Muito já se escreveu sobre Pompeia. Situada perto de onde hoje fica a cidade de Nápoles, no sul da Itália, era um dos centros urbanos mais importantes do Império Romano. Sua população foi tragicamente morta em 79 dC, quando as lavas do vulcão Vesúvio soterraram o local. Casas, monumentos e até as pessoas foram petrificadas no tempo e deram um prato cheio a arqueólogos que estudam Pompeia há séculos.
A cidade era governada por dois duúnviros (o equivalente aos cônsules romanos) e dois edis (gestores púbicos). As eleições para tais cargos deviam ser cheias de dinamismo e emoção, pois a maioria das tais mensagens nas paredes tratavam justamente disso: propaganda política. As inscrições continham frases do tipo “bom homem”, “apto para o serviço público”, e coisas do gênero. Mas havia também outros tipos de recados, tais como felicitações a amigos e familiares e notas em geral.
Em uma época na qual não havia spray, os textos eram escritos com carvão vegetal em paredes de estuque, uma espécie de argamassa primitiva feita com água, gesso e cal. E os cientistas finlandeses resolveram se debruçar sobre os grafites para entendê-los melhor. Para cumprir tal tarefa, mapearam três regiões de Pompeia, sendo duas residenciais e uma comercial.
Segundo o que puderam concluir, as casas particulares eram os locais mais populares para mensagens de apoio eleitoral, muito mais do que lugares públicos como bares e centros de comércio. Isso indica, conforme eles explicam, que não havia pichações fora de propósito feitas por transgressores da lei, como hoje em dia, mas eram os donos das residências que escolhiam as mensagens de apoio a serem publicadas. Convenhamos: a cidade de Pompeia, como um todo, não era algo como a bisavó das timelines de Facebook que temos hoje em dia? [Msnbc / Catarse / Livres Pensadores]
Chocolate era usado em rituais há mil anos
Novas descobertas indicam que habitantes do canyon Chaco tomavam chocolate em rituais religiosos.
A pesquisadora Patrícia L. Crown, do Centro de Saúde e Nutrição Hershey, sempre foi fascinada pelos potes de cerâmica retirados de escavações em Pueblo Bonito, no canyon Chaco. Arqueólogos afirmam que os vasos eram usados como parte de algum ritual, mas nunca concordaram sobre qual, exatamente, era seu papel.
Crown estava pensando no costume maia de beber chocolate e, logo, associou os vasos ao hábito. Com a ajuda de especialistas, que puderam interpretar os desenhos dos copos, ficou claro que eram recipientes para chocolate.
O teste final aconteceu quando foram encontrados pequenos fragmentos da mesma espécie de vaso. Esses ainda continham traços de uma substância chamada teomobrina, presente em cacau, ou seja, chocolate.
Antes dessa descoberta, o uso do cacau não era atribuído a povoados que viviam além do norte do México. Isso significa que o povo que vivia em Chaco trocava mercadorias por cacau, ou seja, havia uma espécie de comércio entre essas “tribos”.
Depois da descoberta, o dono da Casa de Chocolate Kakawa, em Santa Fé, criou uma réplica da receita de chocolate maia, usando os mesmos ingredientes disponíveis na época. [Science Daily]
NEANDERTHAIS CANIBAIS
Por mais distantes que pareçamos, nós e os neandertais somos próximos o suficiente para que a revelação a seguir soe muito sinistra. Em 2010, pesquisadores relataram a descoberta dos esqueletos de uma família de neanderthais em uma caverna na Espanha. O que torna a descoberta tão deprimente é que os ossos apresentavam sinais de canibalismo.
As três mulheres adultas, três homens adultos, três adolescentes, duas crianças e um bebê podem ter sido a refeição do dia para um outro grupo de neandertais – seres humanos como nós ainda não habitavam a Europa nesta época. Esta família não é a única evidência de canibalismo neanderthal, de acordo com os arqueólogos. Parece que quando a situação ficava difícil, os neandertais não hesitavam em contar com a ajuda – a carne – de seus semelhantes.
REI RICARDO III
O rei que todo mundo adora odiar, Ricardo III, reinou na Inglaterra entre 1483 e 1485, ano de sua morte. Apesar de ter sido um reinado curto, não foi um reinado sem controvérsias.
Usurpar a coroa de seus sobrinhos (e matá-los), bem como ordenar a morte de sua esposa e de seu irmão não fizeram do rei Ricardo III uma criatura simpática na Inglaterra. Em uma peça de Shakespeare, Ricardo foi apresentado como um corcunda feio cujo corpo deformado representava sua mente malévola.
Seu fim foi uma morte violenta na Batalha de Bosworth. Ele sofreu dois golpes fatais na parte de trás de sua cabeça. A lenda dizia que seu corpo havia sido jogado no rio Soar. Os arqueólogos, entretanto, acreditavam que seu corpo havia sido enterrado no Convento Greyfriars, que ficava onde agora é um estacionamento em Leicester (Inglaterra) – exatamente onde seus restos foram encontrados.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
A outra Bíblia - Os Manuscritos do Mar Morto
Muitos dos eruditos que mantiveram durante décadas o maior segredo em torno dos pergaminhos judaicos encontrados em 1947 terminaram como vítimas da misteriosa descoberta do Mar Morto. Os manuscritos revelam aspectos que eram desconhecidos dos primeiros anos do cristianismo.
John Strugnell era um respeitado erudito, professor das universidades de Oxford, na Inglaterra e Harvard nos Estados Unidos e chefe dos pesquisadores da Escola Bíblica e Arqueológica de Jerusalém, que guarda os pergaminhos do Mar Morto desde 1953. Numa tarde de 1990, ele começou a delirar. Proclamava que o Judaísmo era uma “religião horrorosa, abominável”, que “devia ser apagada da face da Terra, como Jesus havia tentado fazer”. A Escola Bíblica de Jerusalém decidiu demiti-lo, devido à pressão do governo israelense, segundo o qual as declarações se Strugnell ofendiam os judeus e o povo israelense. Oficialmente, Strugnell fora demitido “por motivos de saúde”. Entretanto o ataque de loucura de Strugnell não foi algo fora do comum.
Muitos dos eruditos que mantiveram durante décadas o maior segredo em torno dos manuscritos do Mar Morto teriam terminado vítimas em série de uma misteriosa maldição. Os Manuscritos do Mar Morto são dezenas de rolos de pergaminho e milhares de fragmentos escritos no século I por membros seita judaica dos Essênios e encontrados em 1947 em 11 cavernas de Qumram, às margens do Mar Morto, em Israel. Sua leitura revelaria aspectos desconhecidos dos primeiros anos do cristianismo que o Vaticano preferiria manter em segredo.
Quanto à maldição ligada a esses textos, seria uma dramática ameaça que teve seu antecedente no século XIX, quando o arqueólogo Stanley Shapira encontrou textos Essênios na costa do Mar Morto. Shapira acabou suicidando-se alguns anos mais tarde, depois de um prolongado período de críticas mordazes de seus colegas, que não acreditavam na veracidade do achado e o acusavam de haver falsificado os manuscritos, que se perderam para sempre.
Em 1956, três anos depois que a equipe de estudiosos da Escola Bíblica de Jerusalém, encabeçada pelo padre dominicano Roland de Vaux, passou a custodiar e a pesquisar os manuscritos das cavernas de Qumram, John Allegro se rebelou. Esse renomado pesquisador da Bíblia na Universidade de Oxford e único membro leigo do grupo disse publicamente que:
“Os livros do Novo Testamento eram senão uma versão secundária de certos textos achados no Mar Morto e que o “verdadeiro” Jesus havia vivido durante o século II da nossa era”.
Rapidamente desacreditado por seus antigos colegas, bastou para que Allegro se convertesse em um fanático . Lançado em uma luta cega contra o cristianismo, terminou negando enfaticamente a própria existência de Jesus. Allegro não foi o único erudito da escola dominado por complexas paixões.
Vários estudiosos passaram a abraçar o mais desconsolador ceticismo. O lexicógrafo israelense Geza Vermes, professor em Oxford, converteu-se ao catolicismo e depois voltou ao judaísmo, enquanto seu compatriota David Flusser deixou o judaísmo para se tornar pregador do Evangelho. James Tabor abandonou sua fé protestante para se converter em novo fundador da antiga seita judaica dos Ebionitas. Segundo Tabor, foram os herdeiros dos Essênios que habitaram Qumram nos tempos de Jesus.
Uma das maiores fontes de conflito, que perturbou o relacionamento dos pesquisadores dos manuscritos de Qumram, é o segredo imposto pela escola sobre seus achados. Não faltou quem suspeitasse que se tratava de uma confabulação da Igreja Católica para manter intacta a interpretação da Bíblia (como disseram Michael Baigent e Richard Leigh no Livro A Decepção pelos Rolos do Mar Morto). Somente depois que a Biblioteca Huntington da Califórnia obteve fotografias dos manuscritos em 1991 foi que a Secretaria da arqueologia de Israel permitiu a difusão de microfilmes autorizados dos manuscritos. Contudo, a “liberação” dos pergaminhos não aliviou os ânimos. Pelo contrário, jogou mais lenha na fogueira das discussões.
Entre os textos que os estudiosos da Escola Bíblica de Jerusalém haviam publicado antes de 1991, estão partes da Bíblia judaica - os textos conhecidos como Velho Testamento pela Bíblia cristã – da qual foram achados praticamente todos os livros, exceto o de Éster. Outras duas coleções transcritas nos manuscritos de Qumram são os antigos livros apócrifos e os pseudo-epígrafes. Os apócrifos são textos protobíblicos que, segundo alguns eruditos, deveriam fazer parte das Sagradas Escrituras. Os epigrafes são escritos proféticos que a tradição atribui aos patriarcas bíblicos. Também foram publicados partes dos manuscritos que contêm textos referentes às práticas das seitas dos Fariseus, Saduceus e Essênios. Esses últimos são os manuscritos que provocam mais polêmicas, alimentam fantasias e despertam as maiores desconfianças entre os pesquisadores.
Em 1952, estando pacificada temporariamente a Cisjordânia, área de conflito entre Israel e Jordânia, os estudiosos voltaram às cavernas da região onde, em 1947, um ou dois pastores árabes haviam encontrado os primeiros rolos de pergaminho. Com a ajuda dos beduínos, os pesquisadores da Escola Bíblica e da escola Americana de Estudos Orientais percorreram a região durante ano e encontraram nove cavernas, cujo número agora chegava a 11.
Um método derivado da exploração espacial permite ler fragmentos de manuscritos que se pensava serem indecifráveis. Uma grande parte dos pergaminhos não pode ser lida a olho nu e mesmo com métodos fotográficos com luz infravermelha. Entretanto, com o novo sistema , conhecido como Processamento Multiespectral de Imagens, isso torna-se possível. Duas câmeras de vídeo sensíveis a raios infravermelhos – uma para ondas de mil nanômetros e outra para ondas entre mil e 5 mil nanômetros – fotografam os fragmentos e transmitem seus impulsos a um computador, que discrimina cada pequeno detalhe a partir dos pixels em que se dividem os painéis sensores de vídeo e os reordena digitalmente. Dessa forma aparece, aparece na tela a imagem reconstruída até em seus detalhes mais ínfimos. Geregory Bearman foi quem tornou possível o uso desta técnica para ter documentos quando decidiu aplicar seus conhecimentos de análise por meio de raios infravermelhos das superfícies planetárias, pois é especialista nesse assunto no Laboratório de jato Propulsão da Nasa.
Entretanto, foi na caverna III que apareceu o misterioso rolo de cobre, uma verdadeira exceção entre os manuscritos achados até então.
O rolo de cobre estava no fundo da caverna, escondido entre as pedras soltas e dividido em duas partes. Sem necessidade de abri-lo foi possível ver que estava coberto de textos, pois as incisões feitas pelo escriba eram tão fundas que haviam ficado marcadas em relevo no verso. O rolo pode ser aberto algum tempo depois no Instituto Tecnológico de Manchester, Inglaterra, pois o cobre estava completamente oxidado. Assim que viu uma pequena parte do material, o pesquisador alemão Karl G. Kuhn descobriu que não se tratava de um escrito religioso, mas de uma espécie de mapa do tesouro. Quando foram fotografadas as diversas partes do rolo, os fascinados estudiosos trataram de decifrar o “mapa” para encontrar as “riquezas dos essênios”.
John Allegro, ansioso para encontrar as fabulosas riquezas que o rolo de cobre parecia anunciar, dirigiu-se à região e percorreu, incansável, cada metro da área sem o menor êxito. A frustração derivada dessa experiência foi uma das causas de sua doença e desvario.
O rolo de cobre é completamente diferente dos demais. Em vez de textos religiosos ou históricos, contém exclusivamente uma longa lista de 64 lugares onde há ouro e prata escondidos que dariam toneladas. Até agora, ninguém encontrou uma só pista que pudesse levar a um tesouro de verdade. Especialistas acreditam que o tesouro é imaginário. Nem foi possível descobrir a causa de outra das anomalias próprias do rolo de cobre: a existência de textos em grego, únicos no conjunto de manuscritos do Mar Morto.
A supressão dessas “Escrituras apócrifas” – designação popular de Evangelhos Gnósticos – que registram fatos específicos e documentáveis sobre o início da história cristã, representou o triunfo daquilo que hoje conhecemos como a doutrina central da igreja sobre uma grande variedade de outras formas de pensamentos religiosos.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
O MISTÉRIO DO GRAAL
domingo, 10 de fevereiro de 2013
O MISTÉRIO DAS PIRAMIDES
Como é bem conhecido, há literalmente centenas de pirâmides de vários estilos espalhadas pela Terra, na Europa, África, Oriente Médio e além, na Ásia Setentrional e no Pacífico Sul, e nas Américas. Curiosamente, o Brasil, em se tratando do quinto maior país do mundo e com longas porções de terras, é estranho que “nunca” se tenha ouvido noticias referentes a descobertas de pirâmides por aqui. O norte do país tem enormes áreas inabitadas, concentrando a maior floresta do mundo, do qual, procurar uma pirâmide ali, seria como procurar uma agulho no palheiro, mas há quem afirme com veemência, que elas estão lá cobertas pela mata.
As pirâmides mais conhecidas e fascinantes sem duvida são as egípcias, por despertarem certas duvidas de como foram construídas, e como sobreviveram aos efeitos do tempo.
Pirâmides de Gisé
A precisão de encaixe destas pedras, considerando o conjunto, é de 0,015cm / 100m (nem os mais modernos construtores de submarinos chegam neste grau de precisão – a precisão de projeto de um submarino nuclear é de 0,08cm / 100m na mesma escala). No caso de errar um centímetro no começo, os lados nunca iriam se encontrar no alto.
A grande pirâmide, tem uma base como mais de 50.000², mais de 1 milhão de blocos, orientada para os quatro pontos cardeais.Ao contrario do que a pessoas imaginam, as pirâmides foram feitas usando blocos retirados de uma pedreira no próprio planalto de Gisé, e eram transportados por trenós ou sobre toras.
Quem as construiu?
O historiador grego Heródoto escreveu que 100.000 homens trabalharam durante 20 anos na construção da Grande Pirâmide.
Um coronel do exército inglês tentou resolver o enigma dos construtores das pirâmides no século 19 usando força bruta. O domínio do império inglês sobre o que restava do egípcio ajudou. Vyse dinamitou um buraco no lado oeste da Grande Pirâmide, porque pensou haver uma segunda entrada, e cavou um túnel diretamente pelo centro da pirâmide de Miquerinos. Ambas as campanhas foram malsucedidas e não trouxeram nenhum resultado. Além dos próprios buracos, claro.
Contudo, em 1837 ele dinamitou mais um duto vertical sobre uma câmara nova descoberta acima da câmara do rei na Grande Pirâmide – e enfim teve sucesso. Já era hora. Os métodos nada louváveis ao menos produziram um resultado espetacular. Vyse descobriu quatro câmaras novas jamais visitadas por nenhum ser vivo desde que a pirâmide havia sido construída.
E no interior de uma dessas câmaras, surpresa. Havia inscrições com o nome do faraó que construiu a Grande Pirâmide. O bom e velho Quéops.
A quinta câmara possui uma inscrição com o nome de um dos grupos que trabalharam na pirâmide, a inscrição foi feita com tinta vermelha (mafet). O nome de um desses grupos era “os seguidores de queops”.
Curiosidades
* As três pirâmides estão conectadas com a constelação de Órion (Três Marias) numa precisão incrivel.
* Cada lado da pirâmide aponta EXATAMENTE para Norte, Sul, Leste e Oeste. Nem o observátorio astronômico de Paris tem uma precisão de pontos cardeais como as pirâmides.
* A base da pirâmide de Khufu mede 230,38 metros. Se você multiplicar essa medida por 2 e dividir pela altura da pirâmide (146,6 metros), você tem o famoso número PI (3,14).
* Se multiplicar a altura da Grande Pirâmide por 1 bilhão, você terá a distância da Terra ao Sol.
* As pirâmides são o ''umbigo'' do mundo. Se você traçar uma linha num planisfério de pólo a pólo, passando pelas pirâmides, essa linha dividirá a Terra em duas partes exatamente igual. De leste da linha terá a mesma quantidade de terras e águas do que a oeste !!!
Pirâmide em Teotihuacan
Sobreposição das pirâmides de Gisé sobre as de Teotihucan
Algumas pirâmides do mundo...
Zigurate construído por volta do século XXI a.c
Pirâmide de degrau em Saqqara
Imhotep 2650 a 2600 .ac (o primeiro construtor de pirâmides)até então os reis eram enterrados em simples mastabas, foi quando então Imhotep teve a idéia de colocar uma mastaba em cima da outra, criando então varias camadas surgindo assim a pirâmide de degraus (rei Djoser).
Pirâmide Uxmal no Mexico
Pirâmide do tigre Guatemala
Pirâmide Cahuachi no Peru
Pirâmide cani sukuh em Java
Pirâmide submersa yonaguni Japão
Yonaguni-Jima: Situado entre o Mar da China Oriental e o Mar Filipino, aproximadamente a 300 milhas de Okinawa, está a ilha de Yonaguni-Jima. Em sua costa há um enorme monumento aparentemente feito pelo homem com aproximadamente 30 m abaixo da superfície. É uma pirâmide de 182 m de plataforma por 27.5 m de altura erguida de pedras megalíticas precisamente cortadas. A pirâmide, aparentemente parte de um centro cerimonial, foi datada em 8000 a.C., 5000 anos antes da pirâmide mais antiga do Egito!
Suposta pirâmide em Natividade da Serra/SP
1. Antecedentes.
Com base em fotos do local cedidas por arqueólogo amador em 2003 foi aventada a hipótese de existir ali uma edificação antiga segundo uma estrutura anômala de forma piramidal. Foi reunido e analisado então pelo autor um significativo acervo bibliográfico envolvendo Arqueologia, principalmente monumentos arqueológicos e Sensoriamento Remoto. Discussões com jornalistas e historiadores se seguiram e algumas reportagens em jornais foram editadas. Exemplo de uma delas, editada no Jornal Gazeta do Povo de Curitiba, encontra-se anexa.
Um descritivo parcial elaborado a partir das fotos recebidas e da leitura de mapa geológico e de imagens de satélite foi elaborado pelo autor e enviado em 2009 para o Ministério Público Federal-Procuradoria da República em Taubaté. Cópia desta nota técnica se encontra também anexa a este documento e deve ser lida antes da leitura deste.
Como se desprende da leitura da nota técnica foi prometido uma visita ao campo para verificar localmente o afloramento dos blocos, sua natureza geológica e distribuição espacial.
Este documento apresenta as informações coletadas em campo e parte da documentação fotográfica recebida do arqueólogo amador bem como parte do acervo de fotos tomadas pelo autor na visita realizada no dia 30 de setembro de 2009. Trata também da frustração do autor ao se defrontar com o edifício totalmente desmontado e removido do local.
2. Localização.
O sítio de estudo se localiza nos fundos do Hotel Fazenda Palmeiras, no bairro de mesmo nome do Município de Natividade da Serra. O hotel e o bairro situam-se logo na margem direita do Rio Paraibuna. O acesso é feito pela Rodovia Osvaldo Cruz no ponto GPS S:23:20:23 e W:45:16:31. A porteira do Hotel Fazenda se localiza no GPS S: 23:25:07 e W 45:17:22 e as coordenadas do sítio da feição são: GPS S:23:25:08 e W 45:17:49. O mapa da Figura 1 mostra a localização do bairro segundo uma leitura mais regional.
O acesso local ao sítio se faz pela vicinal que passa em frente à Igreja, seguindo por 500 metros, dali toma-se a direita pelo campo buscando a Cachoeira da Porciana. O sítio de interesse está logo antes da queda final da cachoeira do lado esquerdo. Nele ainda está mantido a estrutura de madeira triangular utilizada para erguer os blocos rochosos que compunham o edifício original. As fotos 2 e 3 mostram a trilha que segue pelo campo em direção ao sítio que se localiza nos fundos das fotos à esquerda. A Cachoeira da Porciana está nos fundos à direita. As duas fotos foram tomadas na direção norte a partir da margem da vicinal que passa em frente à igrejinha do bairro, respectivamente em 2003 e 2009.
3. Materiais Utilizados.
Foram usadas cartas, mapas e imagens descritas abaixo:
-Carta Topográfica da FIBGE-Folha Natividade da Serra (SF-23-YD-III) 1:50.000, 1974.
-Mapa Geológico do Estado de São Paulo do IPT, escala 1:500.000, 1981.
-Imagem digital do satélite LANDSAT-5 gravada em julho de 1998 (figura 4).
-Imagem digital CCD do satélite CBERS-2B gravada em julho de 2007 (figura 5).
-Imagem digital HRC do satélite CBERS-2B gravada em setembro de 2008 (figura 6).
Além destes materiais foi estudado o acervo bibliográfico apresentado ao final desde documento.
4. Observações em Campo.
4.1. Rochas aflorantes.
A área é composta por um morro forrado de blocos de rocha magmática máfica composta predominantemente de piroxenos e plagioclásios que lhe conferem uma dureza acima da média e uma homogeneidade muito grande. A camada de alteração intempérica é mínima (figura 7) e sua dureza facilita o lascamento e a esculturação em grandes blocos monolíticos, alguns da ordem de toneladas como se pode desprender das fotos coletadas pelo arqueólogo amador quando da primeira visita em 2003 (figuras 8 e 9).
Estas rochas evoluíram nos primórdios da consolidação dos terrenos cristalinos paulistas e pertencem a um pacote denominado Arqueano B, petrograficamente classificadas como Charnoquitos e datadas como mais antigas que 2.2 bilhões de anos, segundo critérios geocronológicos (Mapa Geológico-IPT/1981).
4.2. Registros Arqueológicos.
A figura 10 explica claramente a frustração que tomou conta do autor quando se defrontou com o local-objeto da investigação. O edifício havia sido totalmente removido tendo sobrado apenas um monólito além da armação utilizada no seu desmonte. No sítio onde se encontravam mais de uma dezena de grandes monólitos edificados como mostra as fotos das figuras 8 e 9 de 2003 sobrou apenas o terrapleno e o aterro. Todo o edifício havia sido removido como mostra a figura 11.
Não se conhece até agora as causas da remoção dos blocos nem tampouco o local para onde foram transpostos. Não deve ter sido para qualquer lugar dado o volume dos monólitos bem como dos seus pesos descomunais. Para se ter uma idéia o monólito de rocha granulítica remanescente mediu 1,75 metros de altura e sua base 0.75×0,35 metros.
Não apenas os grandes blocos foram recolhidos mas também pequenas amostras e seixos foram retirados do local. Não sobraram testemunhos que pudessem sustentar uma hipótese científica para a origem das edificações do local. A certeza que se tem a partir das fotos antigas (2003) é que os bloco são artifactos muito grandes e muito pesados dispostos segundo uma estrutura piramidal cuja finalidade é ,ainda, desconhecida.
PARECER TÉCNICO
Em atenção ao Oficio 33/208 de 11 de janeiro de 2008 onde V.Sa. solicita informações sobre a existência de estudos sobre a feição anômala de Natividade da Serra, informamos:
1. Efetivamente fomos apresentados á feição através de fotografias do local trazidas ao INPE por pessoa que se interessa por arqueologia e que teve a oportunidade de visitar o local como turista.
2. A análise feita nestas fotos mostrou que o local é conformado por blocos de rocha cristalina com formas não compatíveis com aquelas que seriam de se esperar, a partir de um processo erosivo tradicional. Ao invés de uma esfoliação esferoidal, na verdade os blocos se apresentavam tipicamente com arestas vivas, cortados segundo grandes paralelepípedos com aproximadamente 2 metros de altura e base de 1 m2, aproximadamente, seguindo a escala de pessoas que se encontravam ao redor.
3. Especialmente um bloco, este sub-arredondado, mas com uma aresta viva no topo, nos chamou atenção por mostrar uma textura granular típica de rocha bem rara, que costuma ocorrer no derrames vulcânicos submarinos, no inicio de um processo formador de montanhas. Esta textura é conhecida na literatura geológica como “spinifex”. Tratava-se portanto de rochas muito antigas. O mapa geológico da região editado pelo IPT aponta aquela seqüência de rochas como pertencentes ao Complexo Costeiro, cujas datações alcançam mais de 2.5 bilhões de anos.
4. A organização estrutural da feição e o fato de ser edificada por rochas ímpares, cuja escultura (em pedra) não é parte da cultura dos nossos paleoíndios brasileiros, chamou nossa atenção de que poderia se tratar de um monumento de origem arqueológica mais antiga do que as culturas comumente conhecidas no Brasil.
5. Assim, procuramos paralelos, tanto na literatura arqueológica quanto na literatura de Sensoriamento Remoto. Encontramos paralelos em vários locais, ressaltando-se os monumentos pré-colombianos do sudoeste americano e aquele do Stonehenge, na Grã-Bretanha. Reconhecemos também outros monumentos ou sinalizadores descritos na costa da Inglaterra que seriam indicadores ou atalaias para os antigos navegadores se comunicarem, por serem as rotas recorrentes no tempo, assim como são também os sítios arqueológicos tradicionais. Artefatos em rochas cristalinas na América do Sul é particularidade dos incas e dos seus ancestrais que trabalhavam um tipo de rocha granítica ou granitóide pouco fraturada, de textura muito homogênea que permite escultura em grandes blocos. Este parece também ser o caso de Natividade da Serra.
6. Devemos lhe informar por fim de que não publicamos até agora nenhum trabalho cientifico sobre o assunto, visto que as dúvidas são bem maiores do que as certezas. Existem as reportagens de jornal que traduzem bastante o que já sabemos, mas também traz muito do entusiasmo natural que estes assuntos provocam nos editores de notícias.
7. Observamos também que não fizemos nenhuma visita ao local, o que deverá ocorrer assim que estivermos com todas as informações de escritório prontas.
Ficamos à sua disposição para outros esclarecimentos.
Paulo Roberto Martini
Geólogo
A grande pirâmide, tem uma base como mais de 50.000², mais de 1 milhão de blocos, orientada para os quatro pontos cardeais.Ao contrario do que a pessoas imaginam, as pirâmides foram feitas usando blocos retirados de uma pedreira no próprio planalto de Gisé, e eram transportados por trenós ou sobre toras.
Um coronel do exército inglês tentou resolver o enigma dos construtores das pirâmides no século 19 usando força bruta. O domínio do império inglês sobre o que restava do egípcio ajudou. Vyse dinamitou um buraco no lado oeste da Grande Pirâmide, porque pensou haver uma segunda entrada, e cavou um túnel diretamente pelo centro da pirâmide de Miquerinos. Ambas as campanhas foram malsucedidas e não trouxeram nenhum resultado. Além dos próprios buracos, claro.
Contudo, em 1837 ele dinamitou mais um duto vertical sobre uma câmara nova descoberta acima da câmara do rei na Grande Pirâmide – e enfim teve sucesso. Já era hora. Os métodos nada louváveis ao menos produziram um resultado espetacular. Vyse descobriu quatro câmaras novas jamais visitadas por nenhum ser vivo desde que a pirâmide havia sido construída.
E no interior de uma dessas câmaras, surpresa. Havia inscrições com o nome do faraó que construiu a Grande Pirâmide. O bom e velho Quéops.
* Cada lado da pirâmide aponta EXATAMENTE para Norte, Sul, Leste e Oeste. Nem o observátorio astronômico de Paris tem uma precisão de pontos cardeais como as pirâmides.
* A base da pirâmide de Khufu mede 230,38 metros. Se você multiplicar essa medida por 2 e dividir pela altura da pirâmide (146,6 metros), você tem o famoso número PI (3,14).
* Se multiplicar a altura da Grande Pirâmide por 1 bilhão, você terá a distância da Terra ao Sol.
* As pirâmides são o ''umbigo'' do mundo. Se você traçar uma linha num planisfério de pólo a pólo, passando pelas pirâmides, essa linha dividirá a Terra em duas partes exatamente igual. De leste da linha terá a mesma quantidade de terras e águas do que a oeste !!!
Yonaguni-Jima: Situado entre o Mar da China Oriental e o Mar Filipino, aproximadamente a 300 milhas de Okinawa, está a ilha de Yonaguni-Jima. Em sua costa há um enorme monumento aparentemente feito pelo homem com aproximadamente 30 m abaixo da superfície. É uma pirâmide de 182 m de plataforma por 27.5 m de altura erguida de pedras megalíticas precisamente cortadas. A pirâmide, aparentemente parte de um centro cerimonial, foi datada em 8000 a.C., 5000 anos antes da pirâmide mais antiga do Egito!
Suposta pirâmide em Natividade da Serra/SP
1. Antecedentes.
Com base em fotos do local cedidas por arqueólogo amador em 2003 foi aventada a hipótese de existir ali uma edificação antiga segundo uma estrutura anômala de forma piramidal. Foi reunido e analisado então pelo autor um significativo acervo bibliográfico envolvendo Arqueologia, principalmente monumentos arqueológicos e Sensoriamento Remoto. Discussões com jornalistas e historiadores se seguiram e algumas reportagens em jornais foram editadas. Exemplo de uma delas, editada no Jornal Gazeta do Povo de Curitiba, encontra-se anexa.
Um descritivo parcial elaborado a partir das fotos recebidas e da leitura de mapa geológico e de imagens de satélite foi elaborado pelo autor e enviado em 2009 para o Ministério Público Federal-Procuradoria da República em Taubaté. Cópia desta nota técnica se encontra também anexa a este documento e deve ser lida antes da leitura deste.
Como se desprende da leitura da nota técnica foi prometido uma visita ao campo para verificar localmente o afloramento dos blocos, sua natureza geológica e distribuição espacial.
Este documento apresenta as informações coletadas em campo e parte da documentação fotográfica recebida do arqueólogo amador bem como parte do acervo de fotos tomadas pelo autor na visita realizada no dia 30 de setembro de 2009. Trata também da frustração do autor ao se defrontar com o edifício totalmente desmontado e removido do local.
2. Localização.
O sítio de estudo se localiza nos fundos do Hotel Fazenda Palmeiras, no bairro de mesmo nome do Município de Natividade da Serra. O hotel e o bairro situam-se logo na margem direita do Rio Paraibuna. O acesso é feito pela Rodovia Osvaldo Cruz no ponto GPS S:23:20:23 e W:45:16:31. A porteira do Hotel Fazenda se localiza no GPS S: 23:25:07 e W 45:17:22 e as coordenadas do sítio da feição são: GPS S:23:25:08 e W 45:17:49. O mapa da Figura 1 mostra a localização do bairro segundo uma leitura mais regional.
O acesso local ao sítio se faz pela vicinal que passa em frente à Igreja, seguindo por 500 metros, dali toma-se a direita pelo campo buscando a Cachoeira da Porciana. O sítio de interesse está logo antes da queda final da cachoeira do lado esquerdo. Nele ainda está mantido a estrutura de madeira triangular utilizada para erguer os blocos rochosos que compunham o edifício original. As fotos 2 e 3 mostram a trilha que segue pelo campo em direção ao sítio que se localiza nos fundos das fotos à esquerda. A Cachoeira da Porciana está nos fundos à direita. As duas fotos foram tomadas na direção norte a partir da margem da vicinal que passa em frente à igrejinha do bairro, respectivamente em 2003 e 2009.
3. Materiais Utilizados.
Foram usadas cartas, mapas e imagens descritas abaixo:
-Carta Topográfica da FIBGE-Folha Natividade da Serra (SF-23-YD-III) 1:50.000, 1974.
-Mapa Geológico do Estado de São Paulo do IPT, escala 1:500.000, 1981.
-Imagem digital do satélite LANDSAT-5 gravada em julho de 1998 (figura 4).
-Imagem digital CCD do satélite CBERS-2B gravada em julho de 2007 (figura 5).
-Imagem digital HRC do satélite CBERS-2B gravada em setembro de 2008 (figura 6).
Além destes materiais foi estudado o acervo bibliográfico apresentado ao final desde documento.
4. Observações em Campo.
4.1. Rochas aflorantes.
A área é composta por um morro forrado de blocos de rocha magmática máfica composta predominantemente de piroxenos e plagioclásios que lhe conferem uma dureza acima da média e uma homogeneidade muito grande. A camada de alteração intempérica é mínima (figura 7) e sua dureza facilita o lascamento e a esculturação em grandes blocos monolíticos, alguns da ordem de toneladas como se pode desprender das fotos coletadas pelo arqueólogo amador quando da primeira visita em 2003 (figuras 8 e 9).
Estas rochas evoluíram nos primórdios da consolidação dos terrenos cristalinos paulistas e pertencem a um pacote denominado Arqueano B, petrograficamente classificadas como Charnoquitos e datadas como mais antigas que 2.2 bilhões de anos, segundo critérios geocronológicos (Mapa Geológico-IPT/1981).
4.2. Registros Arqueológicos.
A figura 10 explica claramente a frustração que tomou conta do autor quando se defrontou com o local-objeto da investigação. O edifício havia sido totalmente removido tendo sobrado apenas um monólito além da armação utilizada no seu desmonte. No sítio onde se encontravam mais de uma dezena de grandes monólitos edificados como mostra as fotos das figuras 8 e 9 de 2003 sobrou apenas o terrapleno e o aterro. Todo o edifício havia sido removido como mostra a figura 11.
Não se conhece até agora as causas da remoção dos blocos nem tampouco o local para onde foram transpostos. Não deve ter sido para qualquer lugar dado o volume dos monólitos bem como dos seus pesos descomunais. Para se ter uma idéia o monólito de rocha granulítica remanescente mediu 1,75 metros de altura e sua base 0.75×0,35 metros.
Não apenas os grandes blocos foram recolhidos mas também pequenas amostras e seixos foram retirados do local. Não sobraram testemunhos que pudessem sustentar uma hipótese científica para a origem das edificações do local. A certeza que se tem a partir das fotos antigas (2003) é que os bloco são artifactos muito grandes e muito pesados dispostos segundo uma estrutura piramidal cuja finalidade é ,ainda, desconhecida.
PARECER TÉCNICO
Em atenção ao Oficio 33/208 de 11 de janeiro de 2008 onde V.Sa. solicita informações sobre a existência de estudos sobre a feição anômala de Natividade da Serra, informamos:
1. Efetivamente fomos apresentados á feição através de fotografias do local trazidas ao INPE por pessoa que se interessa por arqueologia e que teve a oportunidade de visitar o local como turista.
2. A análise feita nestas fotos mostrou que o local é conformado por blocos de rocha cristalina com formas não compatíveis com aquelas que seriam de se esperar, a partir de um processo erosivo tradicional. Ao invés de uma esfoliação esferoidal, na verdade os blocos se apresentavam tipicamente com arestas vivas, cortados segundo grandes paralelepípedos com aproximadamente 2 metros de altura e base de 1 m2, aproximadamente, seguindo a escala de pessoas que se encontravam ao redor.
3. Especialmente um bloco, este sub-arredondado, mas com uma aresta viva no topo, nos chamou atenção por mostrar uma textura granular típica de rocha bem rara, que costuma ocorrer no derrames vulcânicos submarinos, no inicio de um processo formador de montanhas. Esta textura é conhecida na literatura geológica como “spinifex”. Tratava-se portanto de rochas muito antigas. O mapa geológico da região editado pelo IPT aponta aquela seqüência de rochas como pertencentes ao Complexo Costeiro, cujas datações alcançam mais de 2.5 bilhões de anos.
4. A organização estrutural da feição e o fato de ser edificada por rochas ímpares, cuja escultura (em pedra) não é parte da cultura dos nossos paleoíndios brasileiros, chamou nossa atenção de que poderia se tratar de um monumento de origem arqueológica mais antiga do que as culturas comumente conhecidas no Brasil.
5. Assim, procuramos paralelos, tanto na literatura arqueológica quanto na literatura de Sensoriamento Remoto. Encontramos paralelos em vários locais, ressaltando-se os monumentos pré-colombianos do sudoeste americano e aquele do Stonehenge, na Grã-Bretanha. Reconhecemos também outros monumentos ou sinalizadores descritos na costa da Inglaterra que seriam indicadores ou atalaias para os antigos navegadores se comunicarem, por serem as rotas recorrentes no tempo, assim como são também os sítios arqueológicos tradicionais. Artefatos em rochas cristalinas na América do Sul é particularidade dos incas e dos seus ancestrais que trabalhavam um tipo de rocha granítica ou granitóide pouco fraturada, de textura muito homogênea que permite escultura em grandes blocos. Este parece também ser o caso de Natividade da Serra.
6. Devemos lhe informar por fim de que não publicamos até agora nenhum trabalho cientifico sobre o assunto, visto que as dúvidas são bem maiores do que as certezas. Existem as reportagens de jornal que traduzem bastante o que já sabemos, mas também traz muito do entusiasmo natural que estes assuntos provocam nos editores de notícias.
7. Observamos também que não fizemos nenhuma visita ao local, o que deverá ocorrer assim que estivermos com todas as informações de escritório prontas.
Ficamos à sua disposição para outros esclarecimentos.
Paulo Roberto Martini
Geólogo
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Bíblia com 1500 anos é descoberta e Vaticano se preocupa com conteúdo
Como diz um velho adágio: “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo.” - O Vaticano começa a mostrar sua cara, mesmo sem o querer. As mentiras que garantiram a hegemonia da Igreja Católica no mundo durante séculos começam a vir à tona.
Uma bíblia de 1500 anos foi descoberta na Turquia, após a prisão de uma quadrilha que comercializava antiguidades de forma ilegal. O livro, feito em couro tratado e escrito em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus, tem as páginas negras, por causa da ação do tempo.
Segundo informações do site Notícias Cristãs, peritos avaliaram o livro e garantiram que o artefato é original. A descoberta do livro se deu em 2000, e desde então, vinha sendo mantido em segredo, guardado em um cofre-forte na cidade de Ancara.
Estima-se que o valor do livro chegue a 20 milhões de euros, dada sua importância histórica. Após a divulgação da descoberta, o livro foi considerado patrimônio cultural e após a restauração que será feita, o livro será exposto no Museu Etnográfico de Ancara.
Há informações de que o Vaticano demonstrou preocupação com a descoberta do livro, e pediu às autoridades turcas que permitissem que especialistas da Igreja Católica pudessem avaliar o livro e seu conteúdo, que se suspeita, contenha o “Evangelho de Barnabé”, escrito no século XIV e considerado controverso, por descrever Jesus de maneira semelhante à pregada pela religião islâmica.
Uma bíblia de 1500 anos foi descoberta na Turquia, após a prisão de uma quadrilha que comercializava antiguidades de forma ilegal. O livro, feito em couro tratado e escrito em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus, tem as páginas negras, por causa da ação do tempo.
Segundo informações do site Notícias Cristãs, peritos avaliaram o livro e garantiram que o artefato é original. A descoberta do livro se deu em 2000, e desde então, vinha sendo mantido em segredo, guardado em um cofre-forte na cidade de Ancara.
Estima-se que o valor do livro chegue a 20 milhões de euros, dada sua importância histórica. Após a divulgação da descoberta, o livro foi considerado patrimônio cultural e após a restauração que será feita, o livro será exposto no Museu Etnográfico de Ancara.
Há informações de que o Vaticano demonstrou preocupação com a descoberta do livro, e pediu às autoridades turcas que permitissem que especialistas da Igreja Católica pudessem avaliar o livro e seu conteúdo, que se suspeita, contenha o “Evangelho de Barnabé”, escrito no século XIV e considerado controverso, por descrever Jesus de maneira semelhante à pregada pela religião islâmica.
Peça de Alumínio Processado de 300 milhões de anos é encontrada na Rússia
De acordo com Yulia Zmanskaya, quando um morador de Vladisvostok estava acendendo o fogo durante uma noite fria de inverno, ele encontrou um metal em forma de trilho, que estava incrustado em um dos pedaços de carvão.
Impressionado pela sua descoberta, o cidadão decidiu procurar pela ajuda de cientistas na região de Primorye. Após o objeto metálico ter sido estudado por especialistas, o h0mem ficou chocado de saber sobre a suposta idade da descoberta. O metal trabalhado, supostamente tinha 300 milhões de anos e ainda os cientistas sugerem que ele não foi criado pela natureza, mas sim manufaturado por alguém. A questão de que poderia ter fabricado uma engrenagem de alumínio no início do tempo na Terra permanece não respondida.
A descoberta trata-se de um trilho de metal dentado, criado artificialmente. É parecida com peças que muitas vezes se encontram em microscópios, ou outros dispositivos técnicos e eletrônicos, disse a escritora Natalia Ostrowski no KP UA Daily.
Hoje em dia, encontrar estranhos artefatos em carvão é uma ocorrência relativamente frequente. A primeira descoberta deste tipo foi feita em 1851, quando os trabalhadores de minas de Massachusetts extraíram um vaso de zinco e prata incrustado em um bloco de carvão, que datava do período Cambriano, de aproximadamente 500 milhões de anos.
Sessenta e um anos mais tarde, cientistas estadunidenses de Oklahoma descobriram um pote de ferro dentro de um pedaço de carvão de 312 milhões de anos.
Então, em 1974, uma peça de alumínio de origem desconhecida foi encontrada em uma pedreira de arenito da Romênia. A peça, de restos de um martelo, datava do período Jurássico e não poderia ter sido manufaturada por humanos. Todas estas descobertas não somente surpreenderam os peritos, mas também desafiaram as doutrinas mais fundamentais da ciência moderna.
O pedaço de metal recentemente encontrado por um morador de Vladivostok é mais outra descoberta que deixou os cientistas perplexos. A pedra de carvão na qual o objeto estava incrustada foi entregue para Primorye das minas Chernogorodskiy, na região de Khakasia. Sabendo que os depósitos de carvão desta região datam de 300 milhões de anos, os peritos russos supõem que o metal encontrado nestes depósitos deve ter a mesma idade do carvão.
engrenagem como mostrado nesta foto.
Uma outra questão que interessa aos cientistas russos é se a liga de alumínio é de origem terrestre. A partir dos estudos de meteoritos, sabe-se que existe alumínio-26 extraterrestre, o qual subsequentemente se deteriora para magnésio-26. A presença de 2% de magnésio na liga pode muito bem apontar para a origem extraterrestre deste pedaço de alumínimo trabalhado. Ele também pode ser evidência de alguma civilização desconhecida na Terra. Mesmo assim, mais testes serão necessários para confirmar esta hipótese.
Este é o primeiro achado em carvão feito na Rússia, de acordo com a pesquisadora e bióloga Valery Brier, que retirou amostras microscópicas do material para teste. Brier analisou o objeto através de análise de difração de raio-X. Os testes mostraram alumínio puro com somente 2 a 4% de micro impuresas de magnésio. A análise foi também conduzida por Igor Okunev, do Instituto de Física Nuclear de São Petersburgo, que confirmou a idade do material, de acordo com Natalia Ostrovsky.
Veja abaixo as fotos dos outros objetos encontrados, que foram mencionados no início da artigo:
que datava do período Cambriano, de aproximadamente
500 milhões de anos.
de 312 milhões de anos.
pedreira de arenito da Romênia. A peça, de restos de um martelo,
datava do período Jurássico.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
OS SUMÉRIOS
Os Sumérios, que acreditam que tenha sido a primeira civilização do mundo, datada de 4000 a 2000 anos antes de Cristo, é um povo de fato curioso e desafiador.
O povo Sumério foi o inventor da escrita cuneiforme, da roda, carruagens, e são tidos como os pais da astronomia. Habitaram o sul da Mesopotâmia, entre os famosos rios Tigres e Eufrates, citada na bíblia como a Terra Prometida.
Tudo bem, mas o que eles tinham de tão curioso? Pois bem.
Nos registros antigos do povo Sumério, foram encontrados vários artefatos que mostravam que aquele povo tinha algo de perturbador. Tinham um conhecimento muito avançado para a época em que viviam, coisas que até hoje desacreditam algumas pessoas ou que o Ser Humano veio descobrir a apenas alguns anos atrás, por exemplo:
- Foram encontrados cálculos matemáticos extremamente avançados;
- Livros sobre química;
- Em um dos achados, encontraram um cálculo feito pelos Sumérios que chegava ao incrível valor de 195.955.200.000.000 (sim, são 195 trilhões!).
- Tinham pleno conhecimento do nosso sistema solar, sabiam que a órbita dos planetas girava em torno do sol, sabiam que a Lua era feito de ferro, fato que a Nasa descobriu recentemente (http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4877905-EI301,00-Lua+tem+nucleo+similar+ao+da+terra+revela+Nasa.html).
- E em minha opinião o mais intrigante: Acreditavam na existência de um décimo planeta, chamado Nibiru (clique aqui para ler mais a respeito do Nibiru), o qual tem uma órbita com duração de 3600 anos.
Em sua mitologia inclui coisas como a criação do homem "Adamu" pelos Deuses, e o Dilúvio. E diziam que esses Deuses, denominados “Anunnaki” vieram de outro planeta (Nibiru).
Esses fatos registrados por eles como o dilúvio, e também a criação do homem “Adamu”, remete muito a uma doutrina que só veio a surgir cerca de 3000 anos depois. Pois é caro leitor, se você pensou no cristianismo, ou em outras religiões que tem como base a Bíblia você está certo. No primeiro testamento há o livro de Gênesis, que relata a criação do mundo, e o primeiro homem foi batizado por “Deus” de Adão (muito semelhante a “Adamu”). Pode ser coincidência, mas é algo no mínimo curioso, e, além disso, temos também o dilúvio registrado nas duas culturas.
Pelo fato de os sumérios acreditarem que seus “deuses” tivessem vindo de outro planeta, muitos pesquisadores acreditam ser isso o registro de contato com seres extraterrestres, o que poderia vir a explicar o motivo desse povo possuir tanto conhecimento, pois teriam aprendido com uma raça superior vinda de outro planeta.
Observe a imagem abaixo, e aguce ainda mais sua curiosidade
Vemos uma pequena escultura feita por eles, que se assemelha muito à imagem de um astronauta.
E após isso, leitor, lhe faço a seguinte indagação:
Se acertaram na existência de todos os planetas do nosso sistema Solar, órbitas e estrelas, realmente errariam na existência do Nibiru?
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Codex Gigas
O Codex Gigas é considerado o maior manuscrito medieval existente no mundo. Foi criado no início do século XIII, presumivelmente no mosteirobeneditino de Podlažice na Boémia (actual República Checa), e agora está preservado na Biblioteca Nacional da Suécia, em Estocolmo. É também conhecido como a Bíblia do Diabo, devido a uma grande figura do diabo no seu interior e da lenda em torno da sua criação
O códice tem capas de madeira, revestidas de couro e ornamentadas com motivos metálicos. Com 92 cm de altura, 50 cm de largura e 22 cm de espessura, é o maior manuscrito medieval conhecido. Atualmente é constituído por 310 folhas de velino (uma espécie de pergaminho), mas há indícios de algumas páginas terem sido retiradas da versão original. Não se sabe quem o fez, nem se conhecem as razões de as páginas terem sido removidas, embora se pense que algumas delas pudessem conter as regras monásticas dos beneditinos. O códice pesa cerca de 75 kg, e o velino nele usado foi elaborado a partir de pele de vitelo (ou pele de jumento, segundo algumas fontes), num total de 160 animais.
Uma nota na primeira página indica os monges do mosteiro beneditino de Podlažice, localizado perto de Chrudim e destruído durante o século XV, como os primeiros proprietários do códice. A reduzida dimensão deste mosteiro e a aparente escassez de recursos humanos e materiais faz levantar dúvidas sobre a sua capacidade de produção duma obra desta dimensão.
Os registos nela contidos terminam no ano de 1229. A ausência de qualquer referência à morte do rei da Boémia, Ottokar I, ocorrida em Dezembro do ano seguinte, sugere que a data mais provável para a sua conclusão é o final do ano de 1229 ou o início de 1230.
Devido a dificuldades financeiras do mosteiro de Podlažice, o códice foi mais tarde penhorado aos Cistercienses do mosteiro de Sedlec. A mesma nota na primeira página estabelece que em 1295 o códice voltou à posse dos beneditinos, após ter sido comprado pelo mosteiro de Břevnov. De 1477 a 1593, foi conservado na biblioteca de um mosteiro em Broumov até ter sido levado para Praga em 1594 para fazer parte da colecção de Rodolfo II.
No fim da Guerra dos Trinta Anos, em 1648, a colecção completa foi saqueada pelo exército sueco e, de 1649 a 2007, o manuscrito foi mantido na Biblioteca Nacional da Suécia.
Em 24 de Setembro de 2007, após 359 anos, o Codex Gigas voltou a Praga, a título de empréstimo, e esteve exposto na Biblioteca Nacional Checa até Janeiro de 2008.
O Codex inclui toda a versão Vulgata Latina da Bíblia, exceto para os livros de Actos e Apocalipse, provenientes de uma versão pré-Vulgata. Estão também incluídos a enciclopédia "Etymologiae" de Isidoro de Sevilha, "Antiguidades Judaicas" e "Guerras dos Judeus" de Flávio Josefo, "Chronica Boemorum" (Crónica dos Boémios) de Cosmas de Praga e vários tratados sobre medicina. Pequenos textos completam o manuscrito: alfabetos, orações, exorcismos, um calendário com as datas de celebração de santos locais e registo de acontecimentos relevantes, e uma lista de nomes, possivelmente de benfeitores e de monges do mosteiro de Podlažice. Todo o documento está escrito em latim.
O manuscrito contém figuras decoradas (iluminuras) em vermelho, azul, amarelo, verde e dourado. As letras maiúsculas que iniciam os capítulos estão elaboradamente decoradas com motivos que, frequentemente, ocupam grande parte da página. O Codex tem um aspecto uniforme pois a natureza da escrita não é alterada em toda a sua extensão, não evidenciando sinais de envelhecimento, doença ou estado de espírito do escriba. Isto levou a que se considerasse que todo o texto foi escrito num período de tempo muito curto (ver Lenda). No entanto, atendendo ao tempo necessário à marcação das guias de delimitação das linhas e das colunas, à escrita do texto, e ao desenho e pintura das ilustrações, os peritos acreditam que o livro terá levado mais de 20 anos a ser concluído.
A página 290 contém apenas uma figura original de um diabo, com cerca de 50 cm de altura. Algumas páginas antes desta, estão escritas sobre um velino escurecido e os caracteres são mais esbatidos que no resto do manuscrito. A razão para a diferença nas cores é que o velino, por ser feito a partir de peles animais, escurece quando exposto à luz. No decurso dos séculos, as páginas mais expostas acabaram por ter um aspecto mais escuro.
Segundo a lenda, o escriba foi um monge que quebrou os votos monásticos e foi condenado a ser murado vivo. A fim de evitar esta severa sanção, ele prometeu a criação, em uma única noite, de um livro que glorificaria o mosteiro para sempre e que incluiria todo o conhecimento humano. Perto da meia-noite, ele teve a certeza que não conseguiria concluir esta tarefa sozinho e, por isso, fez uma oração especial, não dirigida a Deus, mas ao querubim banido, Lúcifer, pedindo-lhe que o ajudasse a terminar o livro em troca da sua alma. O monge vendeu, assim, a sua alma ao diabo. O diabo concluiu o manuscrito do monge e foi acrescentada uma imagem do diabo como agradecimento pela sua ajuda.
Apesar desta lenda, o códice não foi proibido pela Inquisição e foi analisado por muitos estudiosos ao longo dos tempos.
Considerava-se por muito tempo que esta versão de condenação ao emparedamento do monge era verdadeira, devido à interpretação precipitada da palavra Inclusus, como sendo emparedamento. Na verdade foi reconsiderada esta tradução como sendo "recluso". Seria um monge que foi condenado, ou se condenou à reclusão no monsteiro para realizar o trabalho de uma vida. Se reforça essa versão pela "dedicatória" encontrada no final do livro: hermanus inclusus, ou "Herman, o recluso" ou "Herman, o enclausurado".
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